
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Cocaíne-Glude. It's nice!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Um Pouco de Censo Não Faz Mal
- Oi.
- É, eu preciso falar uma coisa, mas eu não sei como explicar.
- Hum...
- É... Ai! Como é que fala mesmo?
- O que você quer?
- Sabe, é...
E assim, esse troço que até poderia ser considerado um diálogo, continuou durante poucos munitos. Seria cômico se não fosse trágico, pois se querem saber, toda aquela hesitação em falar provinha de uma pessoa convocada ao Censo.

Os Prefeitos e Governadores dependem, e muito, dos censos para que possam cumprir suas políticas. Logo, o Censo tem como objetivo participar diretamente com a tomada de decisões de investimentos nos municípios e estados. Eles apontam também, as localidades das quais necessitam de programas de auxílio ao crescimento econômico e desenvolvimento social.
Entretanto, não querendo generalizar, suponho eu, que algumas pessoas não têm instrução o bastante para ter tamanha responsabilidade, mesmo porque, até um tempo atrás eu achava que não havia nexo uma pessoa com um coletinho invadir sua privacidade com umas perguntas incabíveis, como por exemplo: "Quantas geladeiras você possui?" Talvez no site do você possa ter uma idéia do por quê dessas perguntas que, aparentemente, são inúteis!
E como uma sutil conclusão, penso que deveria ter mais senso ao Censo.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Pedaaaaaala Cidadão!

No domingo, dia 23, estava eu indo à casa do meu namorado (de novo), desta vez apressadérrima, pois estava atrasada. E quando fui TENTAR atravessar a rua: CARROS, CARROS E MAIS CARROS! Por onde eu olhava, ou os carros estavam andando ou estacionados, porém prontos para dar a partida. Incrível! E tudo isso em pleno domingo, o único dia da semana do qual, religiosamente, foi dedicado ao descanso.
Agora eu penso. De nada adiantou fazer UM dia mundial sem carro, sabendo que grande número da poluição atmosférica causada pelos veículos estará presente durante os outros 364 dias.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Sonhodelos






1ª Lei de Newton

segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Ô, Seu Túlio!

Na verdade, eu tenho que admitir que no decorrer do projeto eu passei a maior parte do tempo estudando sobre o assunto, consequentemente acabei não ajudando muito na parte visual. Para me redimir, resolvi dar algumas gotas do meu sangue. Queria inovar o projeto. Então pensei em levar até a escola alguém que já tivesse participado da tal Guerra, mas quem? Enfim uma luz se acendeu! Minha mãe em uma de suas conversas cotidianas recebeu a notícia de que havia um senhor que possuía um escritório próximo à minha casa. Ele havia participado da Segunda Guerra e poderia me ajudar.
Agendei um dia, um horário e fomos lá falar com aquele senhor. A recepcionista nos recebeu com um sorriso de orelha a orelha, talvez fosse algo falso, mesmo porque, onde ela sentava batia um sol do caramba! Mas isso não vem ao caso agora. O que importa é que aquela mulher sorridente - Magda o nome dela, lembrei - nos levou até o fundo do corredor onde se situava a sala de Túlio Carvalho Campello de Souza.
Atrás de uma mesa gigantesca cheia de papéis e documentos importantes, além de seu Túlio, havia uma estante enorme cheia de livros e alguns acessórios, como bibelôs, porta-retrato e diversos outros "porta-não-sei-o-quês". Um lugar um tanto aconchegante, iluminado. Vale lembrar que na parede também havia diversos quadros com fotos antigas, dele mesmo, a maioria antiga.
Eu comecei falando sobre nosso projeto, todo o contexto, o que já estava em andamento e o que ainda faltava. Ele me explicou em detalhes sua participação no Holocausto e eu fiquei perplexa. Afinal de contas, as 500 páginas de um livro de História são insuficientes quando o que se quer é detalhes.
Seu Túlio havia me dado uns documentos interessantes sobre aquela Guerra, coisas que ninguém tem interesse em saber como: os nomes dos aviões dos presidentes. Alguns dias depois, em nosso segundo encontro, minha mãe e eu levamos um presente a ele, eu tirei uma foto e o convidei para dar uma palestra lá na escola. Ele aceito.
A palestra foi um espetáculo, o agradeci, todos ficaram muito felizes, inclusive ele. Achei que aquilo era algo inovador e fiquei lisonjeada pelo sucesso.
O tempo se passou, e eu fiquei de dar a ele a foto da qual eu havia tirado. Desta maneira, hoje, eu fui visitá-lo em sua residência - óbvio, com a foto e uma pequena dedicatória no verso - e conversamos sobre o dia da palestra, sobre História, Geopolítica e ele me contou coisas engraçadas e um tanto tristes de sua participação naquele trágico massacre.
Descobri que o Google não é tão eficiente. Bem, foi um dia diferente, legal, divertido, uma excelente nostalgia.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
"Renan Collor Cardoso Calheiros"
O Presidente do Senado saiu calado do plenário, não deu entrevista, porém balbuciou uma bela frase: "Vou para casa rezar". Isso me trouxe à memória a extrema devoção que Renan tem pelo Círio de Nazaré, podemos perceber uma imensa pureza deste pobre rapaz em seu ressalto: "O Círio apaga as diferenças, junta o rico e o pobre, o que tem instrução e o analfabeto, aproxima os desiguais e torna visível e palpável a comunidade que nos une a todos. O exemplo de fé ao mesmo tempo emociona e vivifica". Uma ironia, não acha?
Agora a pouco, estava eu vagando pela internet e, por curiosidade, entrei no site do Senado e encontrei assuntos interessantes sobre o absolvido. E um link lastimável foi evidenciado em meu humilde monitor e eu não puder deixar isso passar, CLARO! E dizia assim: Renan recebe mensagens de solidariedade. Tão lindo!
Dá-lhe Caetano quando diz que corrupção no Brasil é endêmica, e não é?
Só para finalizar...
Calheiros disse: "Que Nossa Senhora de Nazaré nos abençoe a todos."
E Jesus respondeu: "Ó, Pai! Perdoe-no, ele não sabe o que faz!"
AMÉM!
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
BOMBA!
Há 6 anos, o orgulho dos EUA foi ferido pelo maior ataque terrorista. E ontem, 11 de setembro, milhares de pessoas foram aos vestígios do que um dia fora World Trade Center.
Perante projetos arquitetônicos, de um terreno morto, nascerão três arranha-céus entre 250 e 550 metros. Quem sabe torres gêmeas dão azar, né?!
Entretanto, visando este trágico momento, o titio bin Laben foi caridoso o bastante e fez uma oração em árabe em homenagem ao Walid al-Shehri, um dos terroristas que descobriu que a energia potencial elástica não atua quando um avião vai de encontro a um prédio. Talvez este fosse o intuito, entendam-no!
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
"O Brasil Acordou!"
Nos meus momentos de tédio, eu ligaria aquela minha TV preta e branca e, lá pelos meus 14 anos, eu estaria assistindo as coisas boas da Globo, pelo menos é isso que dizia seu slogan "O que é bom está na Globo". Também tricotaria com as amigas através da Baquelita, um telefone da época.
Claro que o lado negativo disso é o fato eu ter de conviver com a ditadura durante toda a minha adolescência e uma parte da minha vida adulta. Mas se eu não tivesse nascido nos anos dourados, não teria adquirido um certo grau cultural um tanto elevado. Independente de ditadura ou não, em 1979 eu me formaria em arquitetura pela faculdade de Belas Artes em São Paulo, a mesma de Oscar Niemeyer.
Bem, durante a faculdade eu encontraria algumas paixões, mas seriam relacionamentos passageiros, nada tão sério, mesmo porque, na época eu não teria maturidade o bastante para constituir uma família. Imagina! Mas quem sabe eu não resistisse a alguém...
Se eu não resistisse a alguém, com 24 anos eu me casaria e teria uma filha, Melissa. Talvez esse fosse o pedido do meu, então, marido. Ensinariamos a ela as coisas boas, falaríamos sobre tabus, mesmo porque, eu e meu marido não teríamos tanto pudor, visando o bom sentido, ÓBVIO!
Nos anos 90 iria para a Itália fazer meu curso de Design de Produto. Abriria minha própria loja de móveis e seria bem-sucedida. Espero eu.
Enfim, hoje em dia estaria dando aulas de História em qualquer faculdade. Apesar de tantos acontecimentos catastróficos e interessantes, nascer nos anos dourados não seria tão ruim. Certamente viveria a verdadeira cultura, a verdadeira essência do Brasil, uma época em que caras-pintadas eram motivos de Impeachment.
Juscelino Kubitschek que me perdoe, mas nos dias de hoje eu digo: "O Brasil voltou a dormir!"