quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Destino...

Ontem, em conversa com dois grandes amigos, pude perceber quão presente está o destino em nossas vidas. É mesmo! A coisa é tão complexa que citarei o período da nossa filosófica conversa:


Jorge: "Pô, foi tão bom conhecer você, sabia?"
Carol: "Ah, muito obrigada, também fiquei muito feliz em conhecer você, pode ter certeza."
Jorge: "O César eu já conheço. Lembra de quando eu tinha um barzinho lá na frente da escola?"
César: "Lembro, lembro sim!"
Jorge: "Agora pensa comigo. O que você acha disso. A gente se conhecia de vista, mas nunca tínhamos nos falado. Você sempre vem aqui, mas nunca trocamos uma palavra. E hoje descobrimos ter tanta afinidade. Não é esquisito?"
César: "Ah, não sei. Pode ser também uma mera coincidência, mesmo porque, a cidade é pequena, a gente vê a mesma pessoa diversas vezes..."
Carol: "Sim, mas você concorda, que uma coisa é você ver a pessoa diversas vezes e nem se importar com ela. Outra coisa é você ver a pessoa, saber que têm amigos em comum, sentar na mesma mesa e descobrir que seu Santo bateu com o dela."
César: "É, bem por aí mesmo. Eu pelo menos, gosto de ficar perto de pessoas das quais estejam no mesmo nível que eu, digo espiritualmente."
Carol: "Eu também, acho bem bacana isso. Eu conheço o César faz tempo, minha mãe é bem amiga dele há mais tempo que eu, eles estudavam juntos."
Jorge: "É, sua mãe disse mesmo."
César: "A Rosana é uma figura."
Carol: "Ah, vocês estavam falando sobre destino e tal. Tem um fato que aconteceu comigo há um tempo. Eu tinha conhecido um cara numa festa, nós conversamos, mas ficamos só nisso mesmo. Uns dois meses depois, eu estava voltando da faculdade de van, até que a gente parou para pegar um cara que voltaria com a gente. Levei um susto! Descobri que o cara era o mesmo que eu havia conhecido na festa. Descobri que ele fazia faculdade no mesmo prédio que o meu. Descobri também que tínhamos uma certa afinidade. Estamos namorando há 5 meses."
Jorge: "Meu, que lindo! Juro, não é brincadeira, fiquei emocionado mesmo, viu. Eu adorei conhecer você, sua mãe."
Carol: "Muito obrigada!"
Jorge: "Não precisa agradecer, é de coração mesmo."
Carol: "Bom, estou indo, tchau!"
César: "Tchau!"
Jorge: "Tchau!"

Agora cá estou eu aqui pensando. O livre-abítrio talvez seja uma forma sutil de mascarar o fato de que nossas vidas são um labirinto onde só há um caminho que nos leva ao final.

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