quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Uma Retrospectiva

Algumas das obras que serão expostas do próximo dia 10 até 3 de fevereiro.




Water Piece




Endangered Species



Endangered Species


Endangered Species


Weight Objects - Key


Weight Objects - Gun


Blood Objects - Table Setting



Wish Tree



My Mummy Was Beautiful


Morning Beams and Riverbed


Half-A-Room


Ex It


Amaze - Plexiglass




Ceiling Painting




Dentre todas as obras, eu fiz questão de ressaltar a imagem desta última, porque na minha opinião é a mais especial, afinal de contas, de acordo com o próprio John Lennon, é a obra da qual conquistou o seu amável coração, quando o espectador deveria subir a escada para poder ler através de uma lupa o que estava escrito lá no alto. E Lennon ficou satisfeito e estimulado ao ver que, lá em cima, estava escrita a palavra "sim", e nada mais.





Muito profundo!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A Artista Desconhecida...

...mais famosa do mundo!







Assim era chamada Yoko Ono pelo adorável, memorável e outros "áveis", John Lennon.





A viúva do ex-Beatle veio à São Paulo para a abertura de "Uma Retrospectiva", da qual fará uma espécie de linha do tempo das produções nos seus últimos 50 anos.

















Hoje, em coletiva com CCBB-SP, Yoko não quis divulgar muito sobre sua performance "Uma Noite com Yoko", que fará amanhã com o sambista Osvaldinho da Cuíca no Teatro Municipal, e ainda disse com todas as letras que "se eu pudesse explicar minhas performances, não teria que fazê-las". Pasmei!







A Sra. Lennon estava mesmo com vontade de vir à São Paulo com a exposição a fim de "ver o que tantos japoneses fazem por aqui".







Yoko é bastante conhecida pelas suas artes mirabolantes e anticomerciais, por esse motivo que é rara suas produções aparecerem em museus. E seu senso de humor perante a arte não era bem visto nos anos 50, mesmo porque, naquele tempo a arte era coisa séria.







E aproveitando o embalo, gostaria de admitir meu gosto por ela, obrigada!














YOKO ONO: UMA RETROSPECTIVA






Quando: abertura 10/11 para convidados, de 11/11 a 03/02/2008, terça a domingo, das 9h às 20h

Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, São Paulo)

Quanto: grátis

Sete Minutos

Hoje à tarde estava me lembrando da minha época de cursinho, quando eu sempre voltava de bicicleta com um grande amigo meu, o Neto. Voltávamos comentando sobre algumas manias bizarras de alguns professores, ou sobre aquela reportagem bem bacana da revista Superinteressante da qual contava como seriam as casas do futuro. Uma vez ele voltou contando sobre as suas aulas de teatro que ele fazia na escola. (droga! Maldita hora que eu fui escolher vídeo...) O Neto, entrou num assunto que nos instigou de tal maneira que ficamos alí na frente de casa conversando durante horas.

Então ele largou a bicicleta e a mochila na calçada, e sentamos debaixo da árvore e começamos a discutir sobre uma das peças escritas por Antonio Fagundes: Sete Segundos. Sim, essa peça é bem antiga, porém ainda remete aos dias de hoje, mesmo porque, quem aguenta ficar mais de sete minutos concentrado em um só programa? Por isso a TV nos empanturra de propagandas.



Na peça, Antonio Fagundes (ator/autor) protestou contra a mudança radical que o teatro obteve ao longo dos anos, o que o deixou atomizado. Vejamos, um bloco da sua imperdóvel novela dura em média sete minutos, um bloco do telejornal dura em média sete minutos. A platéia começa a ter comichões depois dos primeiros sete minutos de um filme no cinema, um teatro ou até mesmo um DVD. Parece até que eles anseiam pelos "reclames do plim! plim!" quando os sintomas da impaciência aguda começam a aparecer, e são eles:

- Tosses incontroláveis;
- Bocejos contínuos;
- Batuques com as pontas dos dedos do braço da poltrona;
- Pernas que balançam involuntariamente;
- Cochichos fora de hora;
- Sem contar nos vagalumes tecnológicos. (relógios, celulares, bips, palm-tops e blá blá blá...)


Não, não podemos ter fazer uma conclusão precipitada de que TODAS as pessoas são mal-educadas por essas atitudes (em partes sim). Visando os dias atuais, uma pessoa normal pode se considerar muito bem informada depois de passar os olhos por uma notícia. A tecnologia faz com que todas as coisas girem numa velocidade absurdamente alta, desta maneira, por que razão pararíamos um instante para pensar?

Bem, a conversa nos deixou tão entretidos durou mais de sete minutos. Claro, com algumas dormências musculares, mas nada que nos interrompesse. Ah! Saudade dos tempos de cursinho...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Cocaíne-Glude. It's nice!

Lembro dos meus tempos de escola em que não sabia das muitas regras do inglês e possuía um vocabulário bastante escasso. Meus trabalhos eram todos feitos a base de traduções baratas. Para ser mais direta, usufruía do bom e velho Ctrl+C/Ctrl+V. Enfim, o tempo passou, e como eu gostava da língua inglesa, decidi me dedicar. Mas como? Com tantas contas para pagar, meu pai não tinha dinheiro o bastante para me pagar um curso de inglês.



Um belo dia, meu pai veio para cima de mim todo feliz! "Cal, olha só o que eu comprei pela internet!" De repente ele me apareceu com um curso de inglês superinteressante! Tá certo, no começo não achei tão legal assim, afinal de contas, estudar sozinha parecia meio chato. PORÉM, eu pensei que se eu não tentasse, nunca que iria conseguir. Tentei, consegui e agora não me considero uma fluente na língua, mas consegui chegar no intermediário por conta do curso que fiz SOZINHA!



Mas voltando aos velhos tempos... Tradutor on-line é uma coisa engraçada, né?! Tenho ainda na memória meus sacrifícios em ficar horas e horas procurando os malditos he/she e apagá-los com muita raiva. Sem falar nas frases sem nexo que saíam daquilo lá.




Para finalizar, gostaria de confessar que sempre que aparece uma brechinha eu ainda tenho a audácia de usar um pouco da ignorância de um bom Tradutor On-Line para fazer certas coisas, afinal de contas, um dos pecados capitais que mais me atiçam é o da PREGUIÇA! E agora mesmo estava eu a traduzir uma música meio trash que fiz hoje à noite sem um propósito, apenas pelo prazer de escrever mesmo, e no final de uma frase tinha a palavra "Coca-Cola". Quando eu li a tradução eu fiquei pasma! Vocês acreditam que o maldito traduziu: Cocaíne-Glude? Oh, ceús!




Mas vale lembrar que atualmente, mesmo que eu use tradutor algumas vezes, eu adapto o texto conforme a concordância, ÓBVIO!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Um Pouco de Censo Não Faz Mal

- Oi.
- Oi.
- É, eu preciso falar uma coisa, mas eu não sei como explicar.
- Hum...
- É... Ai! Como é que fala mesmo?
- O que você quer?
- Sabe, é...


E assim, esse troço que até poderia ser considerado um diálogo, continuou durante poucos munitos. Seria cômico se não fosse trágico, pois se querem saber, toda aquela hesitação em falar provinha de uma pessoa convocada ao Censo.




Os Prefeitos e Governadores dependem, e muito, dos censos para que possam cumprir suas políticas. Logo, o Censo tem como objetivo participar diretamente com a tomada de decisões de investimentos nos municípios e estados. Eles apontam também, as localidades das quais necessitam de programas de auxílio ao crescimento econômico e desenvolvimento social.


Entretanto, não querendo generalizar, suponho eu, que algumas pessoas não têm instrução o bastante para ter tamanha responsabilidade, mesmo porque, até um tempo atrás eu achava que não havia nexo uma pessoa com um coletinho invadir sua privacidade com umas perguntas incabíveis, como por exemplo: "Quantas geladeiras você possui?" Talvez no site do você possa ter uma idéia do por quê dessas perguntas que, aparentemente, são inúteis!


E como uma sutil conclusão, penso que deveria ter mais senso ao Censo.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pedaaaaaala Cidadão!




Neste último sábado, dia 22, ocorreu o Dia Mundial Sem Carro. Eu e meu namorado combinamos de fazer um pique-nique no Bosque. Eu, como não tenho habilitação alguma, fui encontrar com meu namorado no supermercado, fui à pé. Percebi, pelos 20 minutos que andei, que nas ruas da minha cidade não tinham tantos carros como num sábado qualquer, logo também não havia muitas pessoas. Provavelmente os sedentários e irritados motoristas estavam só aguardando ansiosamente o dia seguinte para que pudessem usufruir do efeito estufa, poluição sonora e congestionamento. DITO E FEITO!

No domingo, dia 23, estava eu indo à casa do meu namorado (de novo), desta vez apressadérrima, pois estava atrasada. E quando fui TENTAR atravessar a rua: CARROS, CARROS E MAIS CARROS! Por onde eu olhava, ou os carros estavam andando ou estacionados, porém prontos para dar a partida. Incrível! E tudo isso em pleno domingo, o único dia da semana do qual, religiosamente, foi dedicado ao descanso.

Agora eu penso. De nada adiantou fazer UM dia mundial sem carro, sabendo que grande número da poluição atmosférica causada pelos veículos estará presente durante os outros 364 dias.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sonhodelos

Quando criança, como qualquer pivete, eu tinha meus sonho. Eram diferentes, malucos e insanos, mas ainda assim eram sonhos.






Eu comecei cedo a ajudar minha mãe com a casa e adorava lavar a louça. Uma vez criei um elo tão forte com a pia lá de casa que disse, determinada, para minha mãe: "Quando eu crescer eu quero ser empregada doméstica!" E minha mãe olhou bem para a minha cara: "Por quê?" "Porque eu quero lavar louça para as pessoas".


Os anos foram se passando e numa fase da minha vida, meu sonho era usar gesso, andar de muletas, andar de cadeira de rodas, usar óculos, tomar soro e botar aparelho nos dentes. Só não realizei o de botar aparelho... E embora eu tenha entrado em êxtase por andar de cadeiras de rodas, eu considero um sonho realizado, mesmo que tenha sido por míseros trinta minutos.(espero não precisar eternamente)




No Ensino Fundamental, em minha primeira aula de ciências da 5ª série, estudei sobre os nove planetas, na época em que o Plutão ainda era considerado um planeta, (mal sabia ele que seria excluído pelo seu tamanho, coitado!) e de tanto fascínio meu sonho era ser professora de Ciências. Dois anos depois a mesma professora que me abriu portas para meu MAIOR SONHO, as fechou quando se revelou carrasca com Matemática. Tudo bem, esses dias eu encontrei com ela na cidade e ela demorou horas, mas me reconheceu e me chamou pelo nome. Diziam que ela era louca!






Outra coisa também que me veio à memória foi um projeto arquitetônico que tivemos de fazer para a escola. Primeiramente os professores nos pediram para fazer a planta da escola. Eles nos deram a planta pequena com as medidas e nos pediram para ampliá-la e fazer num imenso papel quadriculado. Fizemos. Na semana seguinte vieram com a BOMBA! "Agora desta planta vocês farão, em grupo, a maquete da escola". Para muitos a bomba era fazer a maquete, para mim a bomba foi a entonação da qual a professora havia dado no aposto "em grupo". Sim, quando pequena eu era muito egoísta e odiava trabalhos em grupo, pelo meu perfeccionismo eu sempre achava que as pessoas atrapalhavam minha concentração e meu trabalho jamais fluiría de maneira alguma. Mas voltando... Mudei meus planos e comecei a voltar meus olhos para Arquitetura. E além da planta de escola fiz plantas das minhas futuras casas. Ficavam boas.

Qualquer coisa que acontecia em minha vida e eu achava extraordinário eu me dedicava ao máximo para poder, um dia, obter lucros com tal coisa.




E para finalizar, não posso deixarde ressaltar sobre a empresa que eu minha irmã montamos quando eramos crianças, comércio de barquinhos de papel. Ficávamos todas as noites na frente de casa com um monte de barquinhos de papel em cima do muro para vender. Vendíamos todos por R$0,30. Uma vez uma mulher, que parecia já ter fumado todas, passou lá na frente, olhou para nossa cara e perguntou o que estávamos fazendo, dissemos que estávamos vendendo barquinhos de papel. E não é que a doida comprou? E ainda tínhamos que voltar R$0,20, porque ela tinha nos pagado com uma moeda de cinquenta centavos. A empresa durou uma semana, até que um dia nosso pai nos falou: "Por que vocês não fazem uma coisa? Vão vender seus barquinhos no sábado de manhã". E foi isso que fizemos, vendíamos barquinhos toda manhã aos sábados. O mais interessante é que conseguíamos vender todos, afinal de contas, passamos a VENDER barquinhos de papel GRÁTIS!

1ª Lei de Newton

"Valorizo meu casulo. Mas se um dia as células humanas forem resistentes a fome, a sede e a todo o luxo de acessórios ou qualquer tipo de segunda pele, poderia livremente viver na inércia, dentro de uma carapaça."

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Ô, Seu Túlio!

Há 2 anos, eu estava cursando meu último ano do Ensino Médio. Lembro que nesta época estávamos com um projeto bacana sobre os 60 anos da Segunda Guerra Mundial. A correria era boa, mesmo porque o assunto me interessava, a História num contexto geral me interessa. Fiquei incumbida de apresentar a maquete de Auschwitz e falar para a escola e visitantes sobre a mesma, tudo isso com o símbolo da Suástica no braço direito.

Na verdade, eu tenho que admitir que no decorrer do projeto eu passei a maior parte do tempo estudando sobre o assunto, consequentemente acabei não ajudando muito na parte visual. Para me redimir, resolvi dar algumas gotas do meu sangue. Queria inovar o projeto. Então pensei em levar até a escola alguém que já tivesse participado da tal Guerra, mas quem? Enfim uma luz se acendeu! Minha mãe em uma de suas conversas cotidianas recebeu a notícia de que havia um senhor que possuía um escritório próximo à minha casa. Ele havia participado da Segunda Guerra e poderia me ajudar.

Agendei um dia, um horário e fomos lá falar com aquele senhor. A recepcionista nos recebeu com um sorriso de orelha a orelha, talvez fosse algo falso, mesmo porque, onde ela sentava batia um sol do caramba! Mas isso não vem ao caso agora. O que importa é que aquela mulher sorridente - Magda o nome dela, lembrei - nos levou até o fundo do corredor onde se situava a sala de Túlio Carvalho Campello de Souza.

Atrás de uma mesa gigantesca cheia de papéis e documentos importantes, além de seu Túlio, havia uma estante enorme cheia de livros e alguns acessórios, como bibelôs, porta-retrato e diversos outros "porta-não-sei-o-quês". Um lugar um tanto aconchegante, iluminado. Vale lembrar que na parede também havia diversos quadros com fotos antigas, dele mesmo, a maioria antiga.

Eu comecei falando sobre nosso projeto, todo o contexto, o que já estava em andamento e o que ainda faltava. Ele me explicou em detalhes sua participação no Holocausto e eu fiquei perplexa. Afinal de contas, as 500 páginas de um livro de História são insuficientes quando o que se quer é detalhes.

Seu Túlio havia me dado uns documentos interessantes sobre aquela Guerra, coisas que ninguém tem interesse em saber como: os nomes dos aviões dos presidentes. Alguns dias depois, em nosso segundo encontro, minha mãe e eu levamos um presente a ele, eu tirei uma foto e o convidei para dar uma palestra lá na escola. Ele aceito.

A palestra foi um espetáculo, o agradeci, todos ficaram muito felizes, inclusive ele. Achei que aquilo era algo inovador e fiquei lisonjeada pelo sucesso.

O tempo se passou, e eu fiquei de dar a ele a foto da qual eu havia tirado. Desta maneira, hoje, eu fui visitá-lo em sua residência - óbvio, com a foto e uma pequena dedicatória no verso - e conversamos sobre o dia da palestra, sobre História, Geopolítica e ele me contou coisas engraçadas e um tanto tristes de sua participação naquele trágico massacre.

Descobri que o Google não é tão eficiente. Bem, foi um dia diferente, legal, divertido, uma excelente nostalgia.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

"Renan Collor Cardoso Calheiros"

Ontem, 12 de setembro, ocorreu a votação que decidira o futuro de Renan Calheiros. De acordo com o colunista do Bom Dia Brasil, Alexandre Garcia, se no plenário havia 81 senadores, a votação resultaria num "quase" empate, pois o voto decisivo seria do próprio Renan. Entretanto, o Sr. Calheiros foi absolvido por 40 x 35. Onde estavam os outros na hora H? Talvez estivessem em cima do muro, todavia poderiam fazer com que o mandato do Senador fosse caçado.

O Presidente do Senado saiu calado do plenário, não deu entrevista, porém balbuciou uma bela frase: "Vou para casa rezar". Isso me trouxe à memória a extrema devoção que Renan tem pelo Círio de Nazaré, podemos perceber uma imensa pureza deste pobre rapaz em seu ressalto: "O Círio apaga as diferenças, junta o rico e o pobre, o que tem instrução e o analfabeto, aproxima os desiguais e torna visível e palpável a comunidade que nos une a todos. O exemplo de fé ao mesmo tempo emociona e vivifica". Uma ironia, não acha?

Agora a pouco, estava eu vagando pela internet e, por curiosidade, entrei no site do Senado e encontrei assuntos interessantes sobre o absolvido. E um link lastimável foi evidenciado em meu humilde monitor e eu não puder deixar isso passar, CLARO! E dizia assim: Renan recebe mensagens de solidariedade. Tão lindo!

Dá-lhe Caetano quando diz que corrupção no Brasil é endêmica, e não é?

Só para finalizar...

Calheiros disse: "Que Nossa Senhora de Nazaré nos abençoe a todos."
E Jesus respondeu: "Ó, Pai! Perdoe-no, ele não sabe o que faz!"

AMÉM!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

BOMBA!

Olha só!

Há 6 anos, o orgulho dos EUA foi ferido pelo maior ataque terrorista. E ontem, 11 de setembro, milhares de pessoas foram aos vestígios do que um dia fora World Trade Center.

Perante projetos arquitetônicos, de um terreno morto, nascerão três arranha-céus entre 250 e 550 metros. Quem sabe torres gêmeas dão azar, né?!

Entretanto, visando este trágico momento, o titio bin Laben foi caridoso o bastante e fez uma oração em árabe em homenagem ao Walid al-Shehri, um dos terroristas que descobriu que a energia potencial elástica não atua quando um avião vai de encontro a um prédio. Talvez este fosse o intuito, entendam-no!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"O Brasil Acordou!"

Cá estou eu, trancafiada dentro de um quarto ouvindo Arnaldo Antunes, após ter ouvido um mesclado de Chico Buarque e Raul Seixas em uma fita cassete que achei lá no fundo de casa enquanto fuçava naquela bagunça. Queria eu ter nascido em 1956. Nasceria junto com as empresas automobilísticas no Brasil, teria minha infância junto com a construção de Brasília.

Nos meus momentos de tédio, eu ligaria aquela minha TV preta e branca e, lá pelos meus 14 anos, eu estaria assistindo as coisas boas da Globo, pelo menos é isso que dizia seu slogan "O que é bom está na Globo". Também tricotaria com as amigas através da Baquelita, um telefone da época.

Claro que o lado negativo disso é o fato eu ter de conviver com a ditadura durante toda a minha adolescência e uma parte da minha vida adulta. Mas se eu não tivesse nascido nos anos dourados, não teria adquirido um certo grau cultural um tanto elevado. Independente de ditadura ou não, em 1979 eu me formaria em arquitetura pela faculdade de Belas Artes em São Paulo, a mesma de Oscar Niemeyer.

Bem, durante a faculdade eu encontraria algumas paixões, mas seriam relacionamentos passageiros, nada tão sério, mesmo porque, na época eu não teria maturidade o bastante para constituir uma família. Imagina! Mas quem sabe eu não resistisse a alguém...

Se eu não resistisse a alguém, com 24 anos eu me casaria e teria uma filha, Melissa. Talvez esse fosse o pedido do meu, então, marido. Ensinariamos a ela as coisas boas, falaríamos sobre tabus, mesmo porque, eu e meu marido não teríamos tanto pudor, visando o bom sentido, ÓBVIO!

Nos anos 90 iria para a Itália fazer meu curso de Design de Produto. Abriria minha própria loja de móveis e seria bem-sucedida. Espero eu.

Enfim, hoje em dia estaria dando aulas de História em qualquer faculdade. Apesar de tantos acontecimentos catastróficos e interessantes, nascer nos anos dourados não seria tão ruim. Certamente viveria a verdadeira cultura, a verdadeira essência do Brasil, uma época em que caras-pintadas eram motivos de Impeachment.

Juscelino Kubitschek que me perdoe, mas nos dias de hoje eu digo: "O Brasil voltou a dormir!"

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Ter ou Não Ter Namorado, Eis a Questão!

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.

Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.

Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.

Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.

Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.

Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.


Arthur de Távola, atribuído a Carlos Drummond de Andrade

Destino...

Ontem, em conversa com dois grandes amigos, pude perceber quão presente está o destino em nossas vidas. É mesmo! A coisa é tão complexa que citarei o período da nossa filosófica conversa:


Jorge: "Pô, foi tão bom conhecer você, sabia?"
Carol: "Ah, muito obrigada, também fiquei muito feliz em conhecer você, pode ter certeza."
Jorge: "O César eu já conheço. Lembra de quando eu tinha um barzinho lá na frente da escola?"
César: "Lembro, lembro sim!"
Jorge: "Agora pensa comigo. O que você acha disso. A gente se conhecia de vista, mas nunca tínhamos nos falado. Você sempre vem aqui, mas nunca trocamos uma palavra. E hoje descobrimos ter tanta afinidade. Não é esquisito?"
César: "Ah, não sei. Pode ser também uma mera coincidência, mesmo porque, a cidade é pequena, a gente vê a mesma pessoa diversas vezes..."
Carol: "Sim, mas você concorda, que uma coisa é você ver a pessoa diversas vezes e nem se importar com ela. Outra coisa é você ver a pessoa, saber que têm amigos em comum, sentar na mesma mesa e descobrir que seu Santo bateu com o dela."
César: "É, bem por aí mesmo. Eu pelo menos, gosto de ficar perto de pessoas das quais estejam no mesmo nível que eu, digo espiritualmente."
Carol: "Eu também, acho bem bacana isso. Eu conheço o César faz tempo, minha mãe é bem amiga dele há mais tempo que eu, eles estudavam juntos."
Jorge: "É, sua mãe disse mesmo."
César: "A Rosana é uma figura."
Carol: "Ah, vocês estavam falando sobre destino e tal. Tem um fato que aconteceu comigo há um tempo. Eu tinha conhecido um cara numa festa, nós conversamos, mas ficamos só nisso mesmo. Uns dois meses depois, eu estava voltando da faculdade de van, até que a gente parou para pegar um cara que voltaria com a gente. Levei um susto! Descobri que o cara era o mesmo que eu havia conhecido na festa. Descobri que ele fazia faculdade no mesmo prédio que o meu. Descobri também que tínhamos uma certa afinidade. Estamos namorando há 5 meses."
Jorge: "Meu, que lindo! Juro, não é brincadeira, fiquei emocionado mesmo, viu. Eu adorei conhecer você, sua mãe."
Carol: "Muito obrigada!"
Jorge: "Não precisa agradecer, é de coração mesmo."
Carol: "Bom, estou indo, tchau!"
César: "Tchau!"
Jorge: "Tchau!"

Agora cá estou eu aqui pensando. O livre-abítrio talvez seja uma forma sutil de mascarar o fato de que nossas vidas são um labirinto onde só há um caminho que nos leva ao final.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Dialogando Num Quarto Cor-de-Rosa

"Olha só o que eu achei! Você não chegou a ver, né?!"
"Ah, não. Posso ver?"
"Eu fiquei de te mostrar faz tempo mesmo. Pode abrir. Senta."
"Hum... Legal!"
"É. Eu vou guardar na minha caixa."
"Isso fez bem pra você?"
"Sim, me deixou feliz, sabe?!"
"Então guarda."
"Pronto!"
"Isso já passou, né?! Vem cá, me dá um abraço."
"Te amo."

Verbo To Be

É engraçado o fato de as pessoas acreditarem piamente no quão veraz é o verbo Estar sem levar em contar que o verbo Ser é o mais relevante quando se diz respeito à moral de um ser humano.


Lembro como se fosse ontem das histórias macabras do Maníaco do Parque. Aquele cara que mostrava ser um honesto fotógrafo, com boas intensões sobre suas modelos, simplesmente o genro que toda mãe gostaria de ter. Além de parecer um tanto atraente (Urgh!). Ninguém sabia, mas dentro daquele pobre homenzinho havia um grande Serial Killer. Uma ou outra de suas modelos estão por aí, andando pelas ruas, com cicatrizes emocionais crônicas. E ele? Parabéns! Mostrou-se o homem mais honesto... E era?


John e Yoko. Não conhecia muito a história de amor deste casal até estar lendo o livro "A Balada de John e Yoko" que a propósito é muito bom! Mas voltando ao contexto. Sem guerras e sem bombas ao redor do corpo, faziam Bed-ins for Peace. Lançaram o álbum Two Virgins do qual John fez uma foto caseira dele e de Yoko nus. A tal da "obscenidade" foi tão sutil, mas tão sutil, que John e Yoko pareciam vestir-se de Yoko e John. E a imoralidade não foi tão imoral.


Algo a difamar?

terça-feira, 31 de julho de 2007

Oito

Oito segundos. Oito minutos. Oito horas. Oito miligramas. Oito gramas. Oito quilos. Oito toneladas. Oito centímetros. Oito decímetros. Oito metros. Oito quilômetros. Oito watts. Oito gibabytes. Oito pixels. Oito polegadas. Oito crianças. Oito homens. Oito mulheres. Oito pessoas. Oito moléculas. Oito átomos. Oito mols. Oito movimentos retrógrados. Oito fascínios. Oito sentidos pertinentes. Oito sensações diferentes. Oito aromas imperceptíveis. Oito sorrisos sem-graça. Oito escandalosas gargalhadas. Oito passos fora de casa. Oito abraços encantados. Oito beijos seguros. Oito sonos no escuro. Oito olhares fixados. Oito apertos de mão apertados. Oito Oito que horizontal se limita ao Oito. Oito que na vertical simboliza o infinito. Oito. Coitado! Jogado às traças no meio de trapos, farraparia de qualquer antiquário daquela viela que passei outro dia.

Oito, eight, acht, ثمانيه, ocho, huit, otto, восемь, 8. Simplesmente... Oito!

Comentário Inútil

Há muitos meses, por um problema um tanto grave, tivemos que mudar nosso telefone residencial. Mudamos. E várias pessoas ligavam: "Olá, eu gostaria de falar com a Cleuza? É que detectamos alguns débitos em atraso com a nossa loja." Não achávamos estranho, simplesmente pensávamos: "É a antiga dona do número." Sim!

Bom, há menos de uma hora, estava eu na cozinha de casa, o rádio estava ligado e eu estava tomando água, quando de repente ouvi o comercial de uma nova casa noturna daqui da cidade de Pindamonhangaba (sim, essa cidade existe!)

"Bola 8, o mais novo entretenimento de Pindamonhangaba! Venha tomar o melhor chopp ou fazer um happy-hour com os amigos. Para mais informações ligue 3642-8326"

Hey! Esse era meu antigo número!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Futilidade e Seus Scarpins de Oncinha

Que a internet é o veículo dominante quando o assunto é publicidade e jornalismo, isso todos já estão carecas de saber, mas ao mesmo tempo que muitas das notícias diárias são de muita importância, vira e mexe aparecem links tão insignificantes.


Certa vez eu estava na casa do meu namorado e ele abriu a página da UOL. Ele foi abaixando a barra de rolagem e lá estava em letras garrafais: "Gisele B. fez 27 anos! Vamos ver se você sabe algo mais sobre a modelo respondendo ao Quiz". Será que a Gi vai convidar a pessoa que fizer mais pontos neste Quiz para o seu aniversário?




"Katie Holmes segura Suri durante o jogo de estréia de David Beckham no Galaxy de Los Angeles"

Interessante, não?!

Um Tanto... Trivial

Uma vez minha mãe disse ao meu pai: "Coloque grade nesta janela, além de ela ser grande é direta para a rua." Meu pai deixou que essa previsão entrasse por um ouvido e saísse pelo outro. Numa bela noite, todos estávamos na sala assistindo Teste de Fidelidade na RedeTV! e uma pedra fez um razante sobre nós. Nos perguntamos: "Pô, mas de onde a maldita pedra veio?" É bem o que você deve ter pensado mesmo, ela veio através daquela janela que além de ser grande era direta para a rua. No dia seguinte papai, um tanto assustado, presumo eu, já foi providenciar a grade.




Há muito, especialistas diziam que o Aeroporto de Congonhas comportava somente para aviões de baixo e médio porte e, como complemento, a infra-estrutura não estava acompanhando o crescimento aéreo do país. E mais uma previsão foi passou em vão. Até que no início da noite de 17 de julho (terça-feira), o avião da TAM com 186 pessoas a bordo derrapa na pista molhada, interrompendo o que deveria ser chamado de Check-out. E agora todos estão no maior corre-corre ansiando por uma reforma.





Aqui no Brasil é assim! Tudo à base de trancos.

terça-feira, 17 de julho de 2007

O Mundo Perfeito dos Pixels

"...nós somos a sua cara em rede nacional, nós somos o terceiro mundo digital". Capital Inicial me trás boas lembranças. Más se eu for pensar que recentemente, quando fui ao camarim vê-los, minha máquina estava sem flash e por esse motivo fiquei sem fotos, mas parasitei colegas próximos.

Pra ser sincera, me bateu uma saudade dos tempos que tínhamos de girar a manivela para bater a próxima fotografia.

Lembro dos conselhos da mamãe quando saía sozinha com a máquina (dela, por sinal), que além de me pedir para tomar cuidado e desejar juízo, dizia para eu bater muitas fotos, o que me limitava a bater 36 poses. Uma vez estávamos ela, minha irmã e eu num show (o artista é um ponto material despresível) e como estávamos muuuuito longe do palco, ela me pediu para subir em suas costas e bater uma foto bem bonita. Clac! Nada de zoom, apenas um cenário azul lááá no fundo com um pontinho iluminado no meio, pela dedução, aquele era o ponto material despresível, espero eu!

Oh, céus! Os 60 minutos mais agoniantes da minha vida eram os 60 minutos que antecediam uma revelação. Depois, sentava na praça alí perto, posicionava as fotografias e seus devidos lugares e as via. Era até engraçado os tempos de câmeras antigas. Presumo eu que mostrava a verdadeira essência de cada um, e, contradizendo metafóricamente os físicos, deixa de ser um objeto e torna-se a imagem real do que está sendo fotografado, sejam elas pessoas ou coisas.

Esses dias mesmo lá estava eu sentada no chão com uma caixa cheia de fotos antigas de quando eu nem ao menos tinha nascido, da minha primeira festa de aniversário, dos meus irmãos. Meu, isto é muito bom! Até que aguçou boas lembranças. Unbelievable! (Como diria o Alex, vulgo namorado)


















(Pablo Picasso - Família)

Atualmente sinto que banalizaram a essência das pessoas. Todos são lindos, todos têm carinha angelical, todos são perfeitos. Em fração de segundos você visualiza a imagem, apaga, tira outra, visualiza novamente e diz: "Ah, nesta eu estou melhor!" Como assim? Aquilo é só uma câmera, não o Ivo Pitanguy!

A vantagem de ter-se uma câmera digital é que, além de não precisar grudar os olhos no visor, nos dias de domingo não precisamos revirar toda a cidade por um rolinho de filme, é só enfrentar a pouca disposição de ir até o computador mais próximo, enfiar o cabo na entrada USB, esperar descarregar todas as fotos e trocar a bateria.

Agora, quando o computador perde a memória ficamos sem uma maneira palpável de visualizar boas lembranças, embora se nós nos esquecermos de certos momentos, as fotografias nos devolvem a memória.


















(Família Imperial - Conde d'Eu, Isabel e os três filhos,
D. Pedro II, Pedro Augusto e a Imperatriz Teresa Cristina)

terça-feira, 3 de julho de 2007

Bom Final de Semana!

Quem nunca ouviu esse clichê que atire a primeira pedra! Sem falar naqueles preguiçosos internautas pacatos que, com a esperança de encontrar seu amigo do peito, enviam scraps automáticos via "OrkutAlegria.com" com uma mensagem bem otimista: "Bom fds, amigo(a)!" Agora, minhas queridas criancinhas, o que vocês entendem por "fds"? Maldita tecla SAP que desaparece bem quando preciso dela. Bom, deixemos isso pra lá. Que os carentes do Orkut continuem com suas carências. Que os populares do Orkut continuem com suas popularidades. E que os "fds's" continuem sendo bons finais de semana.

Neste momento eu só quero agradecer a esses carentes que doaram 10 segundos de seus domingos a fim de enviar o trivial "bom fds!" aos seus 798 amigos (eu estava entre eles), porque, depois de 2 anos e 7 meses de Orkut, o desejo de vocês foi, finalmente, realizado. Agradeço também ao vetor pelo qual intercedeu para que o pedido tão aguçado desses pobres mortais se realizasse com bastante sucesso. Muito obrigada!













E bom fds, amigo(a)!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Trocamos de Canal

Fizemos o encontro da MÃO. Agora você deve estar se perguntando: "Nossa! Será um ritual satânico?" Não! O que esta explicação tem de simples ela tem de insignificante. Bom, sua simbologia é bem mais interessante!

Marquei com todo mundo às 15h, porém o primeiro a chegar foi o Mindú (Pedro), às 15h26. Ficamos lá no escritório conversando sobre a faculdade, trocando novidades, e quando o assunto realmente acabou, começamos a contar piadas de Humor Negro (especialidade dele!). Às 16h35 chegou o Neto. E às 17h39 chegou a Letícia e a Jack.

Percebi que por mais que a gente cresça, quando nos encontramos voltamos a ser criança. Quando saímos subimos em árvores, fazemos vídeos bobos, dançamos no coreto do bosque. Ontem, por exemplo, depois de termos um papo bem cabeça, fizemos um movimento retrógrado. Sim! Sofremos um processo de regressão!














Fizemos cachorro quente e o Mindú e eu apostamos quem terminaria primeiro, até que a Letícia disse: "Ih, o Mindú já venceu por W.O." É, devo admitir que o comentário foi verídico, eu mastigo zilhões de vezes a mesma coisa. Brincamos de batata quente com uma bolinha amarela. Brincamos de Escravos de Jó com os celulares.

Hoje estava conversando com a Jack no MSN e ela me disse uma coisa que é verdade: "qdo agente tá junto, parece que agente vira um pouco criança denovo, é bom... dá pra esquecer um pouco a vida real". Bem já dizia Humberto Gessinger: "Ah vida real, como é que eu troco de canal?" E trocamos!

O mais engraçado foi quando terminamos nossas brincadeiras e vimos três crianças de 7, 8 e 9 anos olhando para a nossa cara, perplexos! Um tanto contraditório, mas visando que as crianças de hoje em dia já nascem, praticamente, sabendo, não nos deixou pasmos a perplexidade no olhar daqueles inocentezinhos.

24 de Junho

"A tia quer que você vá lá na casa dela pegar seu presente."
"Por quê?"
"Porque ela quer te dar um abraço."
"E por que ela não pode vir aqui em casa?"
"Porque ela vai sair às 15h30 e é para você passar lá."
"Mais um motivo para ela passar em casa. Ela vem, trás o presente, me dá um abraço e sai."
"Não, mas ela pedir para que você vá na casa dela."
"Tudo bem, eu vou, espera só um minuto."

Alguns minutos mais tarde...

"A tia acabou de ligar. Ela já está saindo."
"E..."
"A gente pode voltar para casa."
"Como assim?"
"Vamos!"
"Vamos por aqui, é mais perto."
"Não, vamos por aqui, é melhor."
"Meu Deus, quanto stress, você viu?! Bom, continua falando..."
"Blá blá blá"
"Oi, Cal!"
"De quem é aquela bicicleta? A tia está aqui em casa?"
"É... Não... Venha aqui!"
"PARABÉNS, PRA VOCÊ! NESTA DATA QUERIDA! MUITAS FELICIDADES! MUITOS ANOS DE VIDA!"

sábado, 23 de junho de 2007

É do careca que elas gostam mais...

O que salva o SBT são suas parcerias, tais como a Disney, Warner Brothers, MGM e Televisa. O que não deixa de ser contraditório, isto é, se as siglas SBT significam Sistema "Brasileiro" de Televisão, de brasileiro é que as produções do Sir Abravanel não tem.

Hoje, sem muito o que fazer, deitei alí no sofá da minha humildezinha sala, quando, assistindo TV, vi a chamada do Domingo Legal da próxima semana: "E vejam também os melhores momentos da turma do Pânico na TV aprontando no Domingo Legal!". POR QUE??? Oh! Não pude deixar de sair do aconchegante sofá para sofrer calafrios numa simples cadeira giratória cinza. O que o Patrão não faz por uns ibopes a mais, heim?!

Afinal de contas, quem não se lembra do perrengue que o Senhor Augusto Liberato teve de passar após o escândalo ao exibir uma entrevista com dois supostos integrantes do Primeiro Comando da Capital? É, o homem do Pintinho Amarelinho recebeu como prêmio de consolação uma semana de folga obrigatória, tadinho!

E quem já assistiu aquele programa "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos"? Não o condenaria por não tê-lo assistido. Não, o programa não era ruim, mas também não era bom. Na realidade, jamais poderia ter uma opinião formada sobre ele pelo fato de nunca ter passado na SBT, apesar de ter sido tão insistente nos anúncios em 2002.

Não podemos deixar para trás o episódio de 2003, quando Silvio Santos declarou estar doente e com poucos dias de vida, o levando a vender a emissora à Televisa. Depois o Mr. Abravanel voltou atrás declarando aquilo "como brincadeira à jornalista"... Oh, céus! Até que usufruir do talento do Pânico na TV não é me deixa tão perplexa. Só me deixa mais convicta sobre a veracidade da esperteza do bom velhinho.

Pelo visto não é de hoje que a emissora anseia pelo pico dos picos! Entretanto na década de 80 se conteve com o segundo lugar. A evidência disso foi o slogan "Líder Absoluto da Vice-Liderança"...


sexta-feira, 22 de junho de 2007

Nonsense...

Era uma vez, um pobre garotinho com seus 9 anos, que estava numa estrada distante, cabisbaixo, chutando pedrinhas na rua. Ao longe uma adorável velhinha com seus 81 anos, que estava numa estrada distante, alegre, saltidando pelo asfalto avistou o pobre garotinho e perguntou a ele o que havia acontecido para ele estar com aquele semblante triste, quando então então ele a olhou no fundo dos olhos e começou a chorar.

- "Vem, vamos à minha casa, vou te dar uma palavra."
- "Vamos sim."
- "Dê-me sua mão."
- "Quer tomar alguma coisa? Um cafézinho? Um chá?"
- "Não, obrigado!"
- "Sente-se, leia essa mensagem."
- "Muito bonita! Pode ficar comigo?"
- "É seu, meu anjo!"
- "Muito obrigado!"
- "Tem certeza que não quer tomar nada?"
- "Sim"
- "Nem um suquinho?"
- "Tudo bem, aceito o suco."
- "Hum... aqui só tem suco de cajú, eu não sei se..."
- "Pode ser de cajú mesmo."
- "Hum... te darei num capo de cristal, porque você merece as melhores coisas!"
- "Obrigado!"
- "Tome."
- "Pronto"
- "Você quer um lenço?"
- "Sim."
- "Pode ficar com todos esses, são seus!"
- "Obrigado."
- "Bom, gostei de você ter confiado em mim, mas olhe, nunca mais faça isso, viu?! Hoje em dia não se pode confiar em ninguém. Vá com Deus!"

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Querido Diário...

"... ontem eu me senti tão inglesa quanto os cidadãos londrinos. Sim, a cerração estava imensa, e tudo estava lindo!
Logo que meu namorado saiu de casa eu entrei, fui fazer miojo, quando me deparei com algumas louças sujas e entre elas, todo os garfos de cabo azul estavam lá no meio de toda aquela louça suja, dentro de pratos com resíduos de comida do almoço ou dentro de canecões de ferver água. O miojo estava pronto, e quando fui comer, em vez de pegar aquele garfo de cabo branco eu resolvi enfrentar a água fria e lavar um garfo de cabo azul. Não, não fiz isso para economizar a louça, mas porque o garfo de cabo branco que eu supostamente pegaria, não combinaria com a colher de cabo azul que eu já tinha preparado para eu tomar aquele caldo. Maldita mania de simetria!
Ai, Diário! Sabe quando você está perto de alguém que conheceu há tão pouco tempo, mas sente como se já tivesse nascido ao lado dela? Sinto isso quando estou ao lado do meu namorado. Não te contei? Sim, estou namorando. E a nossa relação está muito boa, eu estou feliz, ele também, enfim, nós estamos bem e tudo está tranqüilo como nós gostariamos que fosse.
Agora a pouco acabei de mandar um e-mail para a Jack. Ela vai vir para cá nas férias, que bom! Estou morrendo de saudade dela e de toda a MÃO.
Caraca, Diário! Esses tempos eu tenho estado meio down, eu quero fazer tanta coisa, mas ao mesmo tempo não quero fazer nada e ficar alí naquele quarto cor-de-rosa. O que? Você não está sabendo? Tudo bem, eu te explico, sem problemas. Eu mudei de casa há 5 anos, dessa vez está tudo certo, e meu quarto é rosa, e mesmo eu não gostando nem um pouco dessa, até que eu gostei do design. Geralmente eu durmo alí na sala, minha cama tem andado meio bagunçada, nunca liguei para tanta organização, na verdade me acostumei dessa forma e tenho que parar, porque sempre tive um sonho de morar sozinha e minha mãe já me disse que se eu continuar com toda essa irresponsabilidade perante minhas organizações eu nunca conseguiria morar sozinha. Mas ainda concordo comigo mesma quando penso que para morar sozinha não se precisa saber arrumar a casa e lavar louça, mas ter dinheiro para pagar contas e para econimizar, e pelo menos saber se virar na cozinha. Tudo bem, pelo menos sei que ficarei mais 4 anos aqui em casa. Se eu tivesse me empenhado mais no cursinho, estaria em Presidente Prudente, São Carlos ou até mesmo em Campinas, fazendo o que mais sei fazer. Não, não é hora de se arrepender, e como ainda não inventaram uma Time Machine, vamos levando as coisas como elas estão e sem ressentimentos.
Ai, Diário! Faz muito tempo que eu não escrevo em você. Se não sabia até agora que eu tinha me mudado, não deve estar sabendo que agora estou fazendo faculdade, né?! Sim, estou fazendo Moda, porém com o pé direito em Publicidade e o esquerdo em Arquitetura. Meu Deus! Já estou com 18 anos e prestes a fazer 19... Estou ficando velha. Eu lembro da minha nostalgia dos 17 anos, quando pensava que fazendo 18, eu estaria próxima dos 20, que está próximo dos 30, que está próximo dos 40, que está próximo dos 50, que está próximo dos 60, que está próximo dos 70, que está próximo dos 80... Urgh! Odiava esta época.
Diário, eu tenho tanta coisa para te contar. Nesses últimos 9 anos tudo mudou. Ah! Lembra da Letícia? Sim, ainda sou amiga dela e ela está bem, está fazendo faculdade na Metodista de Relações Públicas. Eu lembro direitinho das minhas discussões com a Lê na 4ª série. Que coisa feia!
Eu conheci muita gente, fiz, além da Letícia, mais 3 melhores amigos, dos quais nunca me esquecerei, Jack, Neto e Mindú.
Está certo que eu tenho muitas novidades, mas estas são as principais que eu gostaria que soubesse, afinal, você é meu confidente e eu precisava falar. Te adoro!"


Velhos tempos que coisas simples aconteciam e lá ía a mocinha escrever em seu diário de folhas rosa-bebê, verde-água, azul céu, lilás e amarelo-pus. Eu lembro quando eu sempre ganhava Diários nos meus aniversários e achava o máximo! Tinha até cadeado. E mesmo que essas coisas não fossem tão seguras, eu contava cada coisa... Ah, ainda tenho saudade de quando escrevia em meus Diários. Todas as vezes que eu estava triste, feliz, com raiva, me sentindo inútil ou para escrever cartinhas de amor para aquele menininho que nem sabia que eu existia e até mesmo para contar algum mico bobo, tudo ficava registrado lá naquelas folhinhas temáticas. E mesmo com toda essa tecnologia com senhas eu ainda prefiro o desconfiante caderno. Eu adorava ficar na frente das lojas vendo aqueles diários nas vitrinas, agora as menininhas param nas mesmas lojas para ver o novo lap-top da Xuxa que acabou de sair da fábrica. É triste!

Lembro que a coisa mais interessante para as pessoas era pegar um diário alheio de lê-lo escondido do dono, inclusive eu tinha uma amiga que escrevia e depois rasgava todos os papéis. Estranha! Agora as pessoas estudam para serem hackers e descobrirem a vida e senha de uma vítima inocente, quando antigamente não se precisava de tantas técnicas para se abrir um simples Diário.

domingo, 20 de maio de 2007

I'm seized with GRIPPE!!!

OMG!
E eu tenho péssimas manias quanto a isto.

BY THE WAY...

Hoje eu estava no supermercado com meu pai (milagre! Odeio supermercados...) numa fila razoável (...e odeio suas filas). Estávamos conversando sobre todas as coisas e nos veio um repentino devaneio sobre minha infância e começando a relembrar coisas bobas que fazia quando criança:

- "Lembra de quando você sua irmã corriam para pesar as coisas?"
- "Lembro! Lembro também de quando a gente fazia competição de quem ensacava mais mercadorias!"
- "É mesmo, era legal, né?!"
- "Bobeira, né?! Ai ai... E quando eu subia no carrinho e dizia que eu era a Rainha do Egito!"
- "Como você era boba...hehe"
- "Credo, que direto! haha"

Quando se é criança fazemos cada coisa,pagamos cada mico que só vamos nos dar conta disso tudo quando crescemos, mas é tããão legal!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Pacatas e Desencanadas

Passei por um longo período de paz, mas diferente da História, não tive nenhum aumento demográfico...THANKS GOD! Imagina!!!

Esses dias madei um e-mail para uma amiga minha contando confidências, o que mais fazemos, além de discussões filosóficas e falar sobre coisas fúteis de todo mundo (quando digo todo mundo, digo todo mundo mesmo! Pai, mãe, irmão, irmã, vizinho, aquela vózinha que faz aquele feijão, ou aquela que faz aquele sushi, ex-namorados, inclusive nós mesmas, porque por mais que falemos dos outros, somos um pouco fúteis, pelo menos quando fazemos isso. Mas no fundo até que é meio legal), voltemos ao que estava falando...

Bem, até bem pouco tempo atrás nosso sonho era fazer 18 anos, morar sozinhas, ter um namorado, fazer uma faculdade, tirar carta, trabalhar e sair dirigindo pelo mundo a fora com a gasolina que NÓS ralamos para pagar.

Sim! Realizamos alguns desses sonhos. Óbviamente realizamos um sonho bem lógico, o de fazer 18 anos (dããã!). Descobrimos que é só mais uma idade como outra qualquer, meu organismo não mudou, minha altura continua a mesma, meu cabelo não brilhou mais do que em outras idades, minha menstruação continua desregulada desde eu me entendo por gente e ainda moro na mesma casinha salmão com muro cor-de-telha. Em compensação, a Jack está lááá em Arcos-MG (cidade da "Cal"!) por conta da faculdade. É! Realizamos o sonhos de fazermos faculdade, ela está fazendo comunicação social e eu moda. Não, não estamos num patamar diferente por ela morar sozinha e eu não, mesmo porque, eu tenho num namorado e ela não! Lálálálá...

Bom, não nos realizamos no quesito CFC. Não tiramos carta e não temos o prazer de sair dirigindo mundo a fora, mesmo porque, também não temos dinheiro para a gasolina. Oh! Mas isso passa! Somos tão desencanadas para certas coisas, que nos denominamos um pouco ignorantes em alguns assuntos um tanto complexos.

Esses dias estávamos analisando nossos assuntos e atitudes e descobrimos que realmente estamos cresncendo e isso realmente está nos assustando.

Lembro de quando tínhamos 16 e 17 anos e tínhamos papinhos inocentisinhos, falávamos "foda-se" a todo momento, eu era apaixonada pelo meu professor e a Jack fazia piadinhas sobre, às vezes ficávamos num cantinho lamentando todas as coisas, depois voltávamos ao nosso normal e pensávamos: "Meu, que horror, estou me sentindo uma velha". Devo admitir que não estudávamos e ficávamos cagando de medo nos finais de semestre, descobrimos que isto é horrível, pois então estudem! Colocávamos apelidos nos outros e ríamos dos problemas alheios. Não vou dizer que parei com isso, porque até a última vez que a vi fizemos comentários maldosos sobre pessoas legaisinhas e ainda fazemos virtualmente, um dia dou um beijo na testa do Bill Gates!

É engraçado relembrar certas coisas. Agora a Jack está trabalhando com adolescentes, coisas que éramos até um ano atrás e nós estamos vendo hoje em dia e pensamos: "Como somos caretas e pacatas". Mas até que eu gosto desse modo pacato e careta que eu vivo, as coisas ficam mais divertidas! E pensar que um dia eu e a Jack babááávamos pelos troféus ambulantes, que o que tinham de lindos, tinham de fúteis. Sim, eram realmente troféus, daqueles que de tanto ficar na estante perceptíveis aos nossos olhos acabam enjoando e jogamos numa caixa de papelão e colocamos no fundo daquele armáriozinho que cheira mofo, urgh!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Oh, Gosh!

Terça-feira! E mais uma Sessão Nostalgia jogada ao léu...

Mas deixando a nostalgia feminina de lado... Sim! O Bloguerreiros já está funcionando!!! E desde já você está convidado a assistir de camarote essa Guerra da Comunicação!

Hasta la vista, baby!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Loading...


quarta-feira, 11 de abril de 2007

Segundas Opções

Entre ler revistas de moda com as amigas ou ler "A Era dos Extremos" sozinha antes de dormir, prefiro a segunda opção;
Entre usar o Wikipedia para assuntos sem muito nexo ou usar o Wikipedia para pesquisar Nietzche, prefiro a segunda opção;
Entre fazer estardalhaços numa banca por conta de uma capa ou me calar numa biblioteca por conta da contra-capa, prefiro a segunda opção;
Entre ir ao shopping comprar Gucci ou ficar em casa customizando camisetas da Hering, prefiro a segunda opção;
Entre dançar Get Far numa baladinha legal ou ouvir cover de Lendas num barzinho barato, prefiro a segunda opção;
Entre alfinetar estilos de diferentes extremidades ou ingressar no Café dos Filósofos, prefiro a segunda opção;
Entre pesquisar tendências do futuro ou ler sobre mitologias do passado, prefiro a segunda opção; .;
Entre ter um amigo homossexual palpitando sobre minhas roupas ou ter o mesmo amigo me contando confidências, prefiro a segunda opção;
Entre a coletividade de uma caixa de som ou o egocentrismo de um fone de ouvido, prefiro a segunda opção;
Entre ser Au Pair nos Estados Unidos ou fazer um documentário sobre o Oriente Médio, prefiro a segunda opção;
Entre a espontaneidade Sul-Americana ou a frieza da Européia, prefiro a segunda opção;
Entre comer no McDonald's tomando Coca-Cola ou comer no Liberty tomando suco de laranja, prefiro a segunda opção;
Entre usar a semiótica para desvendar a subjetividade ou usar a mesma e usufruir da objetividade, prefiro a segunda opção;
Entre o sentimentalismo dos românticos ou o racionalismo dos clássicos, prefiro a segunda opção;
Entre me integrar numa sociedade consumidora ou seguir a sociedade alternativa, prefiro a segunda opção;
Entre uma garagem com pedestal, bateria, baixo e guitarra ou uma calçada com um violão, prefiro a segunda opção;
Entre desleixo verbal ou eufemismo barato, prefiro a segunda opção;
Entre uma médula espinhal ou um cérebro humano, prefiro a segunda opção.

"De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e com que finalidade o homem se libertou de seu Eu?"
Dá-lhe, Einstein!

sexta-feira, 30 de março de 2007

Sessão Nostalgia!

Está decretado!

Acredite! Mesmo nesse mundo onde o Lord Ronald nos deixa levar pela inocente ingenuidade, ainda há pessoas que se preocupam com uma boa alimentação, pelo menos é o que Giovana, Elizabeth e eu pensamos ao fazermos o Pacto Vegetariano de terças e quintas!

Sem Coca-Cola, sem carnes ensanguentadas e cheias de gordura e MUITA fofoca (entenda o último como uma realidade em mentes GARRAFAIS).

Sim! Esses são os melhores 60 minutos de 24 horas de uma terça e uma quinta.

quarta-feira, 28 de março de 2007

O que é musgo?

Essa foi a pergunta que finalizou minha carreira estudantil.

Depois de revoltas contra o novo método de entrada para escola em que cagamos de medo da polícia aparecer e todos os menores de idade ter de ligar para os pais dando a magnífica notícia: "Pai, você não pode vir me buscar? Não, não estou na escola, estou na... na delegacia." Mas o buraco continuou mais embaixo, óbvio! Nos fizeram entrar para a escola de cabeças baixas e ainda balbuciaram: "Olha, até a filha do Venâncio." Oh!!! 5,6m x 5,6m de sala de reunião e 70 alunos alí, jogados como os judeus nas valas de Aushwitz. E mesmo naquele marasmo conseguimos conversar e voltar às nossas vidas normais...

Depois dos trotes memoráveis do terceiro ano... Sim! Éramos a turma que mais animava aquela pacata escola! Fazíamos sacrifícios e mais sacrifícios para arranjar roupas e não termos que tirar humildes 3 reais de nossos empobrecidos bolsos, pelo menos foi o que eu fiz em um dos últimos trotes quando os meninos se vestiam de meninas e as meninas de meninos. Eu não tinha levado roupa então me vesti de Keeper (vulgo Pedro), calças largas, camiseta de Slipknot e boné cinza virado para trás... Me vendo no espelho daquela forma tive um rápido devaneio, mas isso não vem ao caso.

Depois da advertência inútil que levei por ter escrito na carteira e voltam a balbuciar aquele rotulo: "Olha, a filha do Venâncio..." Quantas vezes mais irão me lembrar?

Depois de fofocas que rolaram sobre assuntos alheios, verídicos e humilhantes...MUITO humilhantes, fiquei grata por isso, até o momento em que sentei ao lado da vítima no intervalo do cursinho. Ela é legal... mas meu orgulho fala mais alto! lálálá

Depois de eu e a Jack nos corroer de raiva em ver os casaisinhos lindinhos se esfregando no baile de formatura e não poder fazer absolutamente nada. E eu sem ninguém e sem padrinho, mas no final acabei arranjando padrinho e ao mesmo tempo um afilhado...isso foi bom!

Para não deixar um desfecho meio sem nexo... vou dizer meu lado obscuro (além de dançar axé no carnaval e otras cositas más). Tive a audácia de confundir um musgo com uma samambaia... é fogo!

domingo, 25 de março de 2007

...Vou Te Contar!

"Tomo um café e um guaraná pra me animar..."

Oh, vício extremo por café, seja ele com leite, sem leite, frio, quente, capuccino, com açúcar, sem açucar, com adoçante, com chantilly, com coca-cola (hehe), forte, fraco...sem contar as balas que vendem em lojas de conveniência ou aquelas de 1,99 mesmo.

Sabe quando os pais ficam até tarde esperando os seus inocentes filhos chegarem de uma balada, uma rave ou qualquer festinha de fundo de quintal? Cá estou eu, uma "mulher" de 18 anos num sábado (domingo, de acordo com o horário, são exatamente 03:54:26am), ouvindo o carro de papai e mamãe chegando lá do fundo e prevendo que agora abrirá o portão elétrico e... ABRIU!

"E aí, como foi lá?"
"Foi legal, teu pai tá cansado"
"Que legal!"
"Deixa eu entrar aí, eu combinei com a Regiane de entrar quando eu chegar, mas acho que ela ainda não chegou na casa dela"
"Hum...perae, deixa só eu me despedir... Pronto!"
"Brigada!"

Neste tempo em que estive aqui fazendo o papel da Santíssima Trindade, não digo pelo valor supremo, mas pelo fato da ramificação de 3 em 1. Pude aprender, rir e lembrar de coisas memoráveis:

Aumentei meu setlist de músicas no violão:

- The Cramberries: Ode My Family, Animal Instinct, Zombie;
- Cold Play: Clocks;
- The Beatles: Help, I Wanna Hold Your Hand;
- Pato Fú: Perdendo Dentes.

Cuidei do meu irmão:

- Comemos miojo;
- Fiz suco de maracujá;
- E ele mamou... na mamadeira!

Relembrei lembranças* com minha irmã:

- Quando passávamos mel com açúcar no rosto para deixá-lo mais macio;
- Quando cada uma pegou uma bacia cheia de água quente e quase nos sufocamos com o vapor durante 20 minutos para que fosse mais fácil tirarmos os cravos e as espinhas que não tinhamos, e acabamos sem ar, suadas e com a pele do rosto da mesma forma;
- Quando mentimos para nossa vizinha que queríamos o livro "Medicina Alternativa de A à Z" emprestado para a minha bronquinte (com direito a tosse e falta de ar), mas na realidade era para ver o que se fazia para tirar sardas;
- Quando utilizamos a fórmula mais viável para tirar sardas. Cebola ralada onde predominavam as mesmas. Desculpa, mas dessa vez meu papel foi apenas ver o resultado, a cobaia foi minha irmã;
- Quando cortávamos parte dos nossos cabelos para ter idéia de como ficaria ele num todo.

É... descobri que não é mel e açúcar que vai deixar seus rostos mais macios, não é se sufocando com vapor que vai tirar seus cravos e espinhas e não é fedendo cebola que vai te deixar sem suas charmosas sardas, mas a essência é a que vale mais, ou seja, vamos nos achar lindas e seremos sempre lindas, mesmo que esteja com um simples chinelinho de dedo daquela lojinha dalí da esquina!

"Relembrei lembranças"*: isso foi uma redundancia proposital.

segunda-feira, 19 de março de 2007

mEU Eu Lírico

Eu sou alguém paradoxalmente equilibrada, concordo estritamente com Yin-Yang pelo fato de o bem complementar o mal.
Eu sou católica, admiro a filosofia budista, já dancei sob o mantra Hare Krishna, acho interessante a submissão dos muçulmanos perante Allah e creio no antropocentrismo.
Eu tenho lá as minhas razões para ser devota fervorosa de Dionísio, por mais que eu odeio os quatro dias de Carnaval constante.
Eu tenho um gosto maior pelos livros de auto-ajuda, pela filosofia que há por trás de tudo, acho que não preciso da depressão para daí encontrar um equilíbrio psicológico.
Eu concordo com certos pontos de vista de Hitler, embora não seja nazista.
Eu assisto aos filmes de guerra, mas nem por isso vejo necessidade de ser sádica.
Uma vez, eu estava lendo Nietzche, descobri que "Deus está morto", e uma garota me disse: "Credo, não leia essas coisas não, faz mal". Agora eu penso... Eu não sou tudo o que eu leio, eu apenas tento compreender, acho a idéia interessante, filtro o que é mais possível e aumento meus conhecimentos sobre. Não me considero anti-cristo.
Eu sinto, às vezes, que nasci na época errada, quem me dera ter nascido em 1959 para que pudesse sentir a minha juventude acontecendo num processo lento e gradual.

Zwecklosigkeit täglich, allerdings interessierend

No momento? Além de pensar, estou acariciando meus adoráveis cabelos oleosos e admirando a beleza do Sistema Binominal. Há menos de 48 horas atrás fiz diversas coisas.

Recebi em meu modesto lar, o meu futuro hóspede: comemos Nuggets, tomamos Pepsi, falamos sobre a sociedade, falamos sobre nossas formas nazistas (para ficar mais fácil aos leigos... Mas não passamos de pobres mortais) de pensar, falamos sobre filmes (admito minha ignorância em relação ao Star War), falamos sobre Yin-Yang (o bem é o complemento do mal...amo!), falamos sobre musica e discutimos o almoço do dia 26 de abril...

Fui ao Karaokê: comemos pizza (metade de frango com catupiry, metade brócolis), tomamos refrigerante, suco, vinho tinto e cerveja, cantamos bem, cantamos mal, cantou-se Queen, Beatles e U2 (quase chorei!), falamos coisas interessantes, falamos coisas inúteis e me fizeram beber para soltar coisas que na verdade não soltei. Sim, eu tenho lá as minhas virtudes...

Fui à missa: procuramos lugar, simultaneamente, perderam lugar. Rezei, não tomei óstea, cantamos parabéns em comemoração aos 15 anos de duas garotas e finalmente o Grand Finale "Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe" e a minha resposta foi "Graças à Deus!"

Pós-missa: conversei com um amigo, sonhamos com nossas futuras casas (sim, ainda seremos arquitetos), falamos sobre nossas novas vidas, trocamos novidades, nos injuriamos com um beep infernal, imaginamos cachorros mutantes e jogamos cara ou coroa com consequências drásticas sobre meu futuro (quem mais poderia?)

Fui para a casa da avó: passamos por cima de um profundo rio de 20cm de profundidade, assistimos vídeos insanos da tia demente, sem querer acordei meu primo, tomamos café (muito café), comemos pão (muito pão), chupamos sorvete (um sorvete), trocamos confidências, falamos sobre assuntos femininos, falamos sobre a futura operação da vovó, subjetivamos obscenidades, falamos coisas engraçadas do falecido vovô e jogamos futebol.

MSN (Letícia): lamentei com ela a mudança do meu telefone, relembramos tempos antigos, por incrível que pareça, tivemos a mesma atitude que a de 10 meses atrás, trocamos novidades sobre faculdade e... Simplesmente não me conformo que tivemos a mesma atitude que a de 10 meses atrás...

MSN (Alex): conversamos bastante, como sempre...

MSN (Neto): captei informações sobre a faculdade que ele cursa e me sinto expert em Sistema Binominal! Descobri que enquanto eu entrava em comunidade do Orkut do tipo "Odeio gente fútil", a única fútil naquele momento alí era eu, pelo simples fato de me sentir anestesiada com míseros 0 e 1 dos quais me hipnotizam a todo momento (conheça-os!). Falamos sobre nossos animais, fizemos troca de humor ácido sem direito de desculpas, descobri que o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.

E cá estou eu, como sempre, a última a ir embora, a que só encontra inspiração quando passa das 3, quando o último fruto da minha imaginação se tornar Offline.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Voltando Ao Futuro

Depois de uma hibernação, cá está a senhorita Ana Carolina escrevendo coisas que são claramente subjetivas para uns e confusamente objetivas para outros [...]

07 de Dezembro de 2006

"Vou sair, vou lá ver o Cabral"
"Vicê não vai na cidade com a gente?"
"Vou, mas primeiro vou ver o Cabral"
"O Cabral acabou de sair, viu que não tinha aluno e foi embora"
"Obrigada!"
"Alô!"
"E aí, o que aconteceu?"
"O Cabral não tá no cursinho, estou indo para a cidade (dispersão: "Oi! Flavinho! Espera só um minutinho") Ah, vocês ligam quando estiverem saindo?"
"Ligo, tchau"
"Tudo bom? O que tá fazendo?"
"Tudo sim, estou trabalhando."
E eles não param de conversar...
"Então tá, tchau!"
"Oi, Val! Oi, Vê! Vocês estão lindas!"
"Somos lindas, minha filha!"
"Ai, meu Deus!"
"Como você está? Vai fazer faculdade esse ano?"
"Vou sim, vou fazer moda e você?"
"Eu vou fazer jornalismo"
"E como está a facul, Val? Fazendo fisioterapia, né?!"
"Isso, está ótimo! Estou trabalhando feito uma louca, mas está legal"
"Ai, que legal!"
"Vem cá, vamos ver essa bota"
"Oi gente, tudo bem?"
"Tudo! Credo, você sumiu!"
"Estou estudando, vou fazer facul esse ano, e tava fazendo cursinho"
"Que legal! Vê se não some, heim? E a End, como tá?"
"Tá por aí com o Felipinho"
"Hum...que legal"
"Estão comprando presentes para as namoradas?"
"hahaha... Mais ou menos"
"tá, vão lá...minhas amigas estão me esperando"
"Manda um beijo para a End e para sua mãe também"
"Mando sim!" acho que não ouviram.
"Hummmm..."
"O que foi? São meus amigos, besta!"
"Sei!"
"Lembra daquele carinha da oitava série?"
"Lembro"
"Então..."
"Oi, você não quer ir alí conversar comigo?"
"Não"
"Você tem celular?"
"Tenho"
"Pode me passar?"
"Posso"
"Então passa..."
"oito um meia meia zero um nove nove"
"Tá, brigado"
"Oi, End! Oi Fê!"
"Oi!"
"Eu acabei de ver o Lu, o Anselmo, o Ricardinho e o Rafael"
"Que legal, a gente também viu"
"Hum...então vai lá andar, tchau!"
"Nossa, que direta! haha...tchau!"
"Ai ai...perae! Alô...hum...uhum...tá...estou indo (pausa) gente, eu estou saindo"
"Ah...fica aqui com a gente"
"Eu tenho que ver o presente da minha irmã"
"Ok, vai lá então...tchau!"
"Tchau!"
"Então, qual você acha mais bonitinho?"
"Esse é lindo, e o preço também é ótimo!"
"Vamos levar esse mesmo"
"Só eu que tenho celular velho! =/ hehe"
"A gente compra um para você ainda."
"Não, eu gosto desse, ele é fofo."
"Um pra vc, Chapolin"
"Obrigada!"
"Olha a End alí, esconde o presente"
"Oi, de novo!"
"Oi! Estamos indo, você vai com a gente?"
"Não, porque..." não ouvi o resto, já estava longe!

08 de Dezembro de 2006

"Você acordou!"
"Não, estou dormindo ainda" com risos sonolentos.
Mudança de humor repentina
"End! Olha só esses flies! Esse daqui é o mais possível pra gente ir"
"Será que o pai deixa a gente ir?"
"Vai ter que deixar! Eu vou convencer ele."
"Hum...que legal!"
"Ele tá pensando..."
"Que merda, ele vai pensar e depois vai falar que não, você vai ver..."
"Se ele não deixar a gente ir no Bye Bye School, a gente diz que quer ir na balada de Natal de 12 horas."
"Imagina!"
"Então...aff"

11/12/2006

"Você deixa?"
"Deixo."
"End, o pai deixou, você vai?"
"Não sei, eu não estou mais afim de ir."
"Meu, mas eu não quero ir sozinha pra lá."
"Mas eu não quero mais ir... Eu queria era ficar chorando pelo pai não deixar, e acabar não indo, agora não tem mais graça."
"Que bosta"
"Vocês vão?"
"Agora eu não sei, a End não quer ir e eu não vou sozinha"
"Hum..."
"Já sei! Vou ligar pra Jack!!"
"Liga pra ela"
"Alô. oi, dona Janete, poderia falar com a Jack?"
"Espera só um pokinho"
"Oi! Ai que saudade!
"Oi, Jack! Vamos matar saudade então. Quer sair comigo hoje a noite?"
"Nossa! haha. Mas eu estou sem grana."
"Sem problemas! Eu pago pra você."
"Eu tenho que ver aqui com a minha mãe, depois te ligo, tá?"
"Tá bom..."
E onde está a ligação??
"Eu vou comprar o convite, tá?"
"Uhum"
"A Jack vai?"
"Não sei, ela não ligou"
"Quer ir com a gente também?"
"Não, vou ficar em casa"
"Alô!"
"Oi!"
"Onde compra o convite?"
"Ah, Pai, eu não sei se eu vou, a Jack não ligou, eu não sei quem eu chamo e a End nem quer ir...não quero mais ir não..."
"Não vai mesmo?"
"Não"
"Então eu não vou comprar, ok?"
"Tá, pai, eu não vou mais"
"Alô...pai?"
"Oi, fala mais alto que eu não estou te ouvindo."
"Eu vou sim, a Jack me mandou um scrap agora dizendo que vai, e eu estou afim de ir agora, algo me animou! ^^"
"Tá bom, vou lá comprar"
"End, se arruma, daqui a poko começa sua colação"
"Ai, mas é pobre mesmo."
"Não fala assim."
"Hum..."
"Oi, cu"
"Oi, cu! Tudo bom?"
"NÃO! Brincadeira...tudo bem."
"Ai... nunca acaba essa colação"
"É..."
Conversas por SMS com meu CUnhado
"hahaha"
"Ai, eu tava afim de ir pra uma baladinha, sei lá"
"Por que você não disse isso antes, seu besta? Eu vou no Positive hoje, depois da colação"
"É? E por que a End não me falou?"
"Porque ela não quer ir"
"Nossa, que besta! haha...coitada"
"Fala com ela quando acabar, aí você liga pra sua mãe, aí a gente vai, vai eu e mais uma amiga minha."
"Será que a mãe me deixa ir agora?"
"Agora, eu não sei, vê lá com ela"
"Vai falar você, você sabe falar"
"Mas quem quer ir no Positive, e não quis antes?"
"... Eu ... Mas fala com ela"
"Tá, eu falo"
"Ela deixou"
"Oi, Jack!"
"Oi!"
"Oi, mãe da Jack! Oi, pai da Jack!"
"Oi, tudo bem?"
"Entra aí, tenho que te contar coisas!"
E a porta do quarto é fechada para assuntos confidenciais!
"Acho que sua irmã tá batendo na porta"
"Oi, Jack!"
"Oi, End!"
"O que vocês estavam fazendo?"
"hahahaha... Suruba!"
"Credo! haha"
"Brincadeira... A gente estava vendo roupas para irmos"
"Ai, eu estou feliz hoje!"
"Por que?"
"Não sei, só estou feliz"
"Ai, você é louca"
"Vocês não vão? Tá tarde já"
"Perae, deixa eu fazer minha maquiagem!"
"Não fez ainda?"
"Estou terminado aqui, falta só o lápis... Pronto!"
"Ai ai..."

12/12/2006

"Nossa! Que pequenininho!"
"Não tem quase ninguém aqui, né?!"
"É... E tá muito claro!"
"Não dá pra dançar"
"Verdade"
"Cadê sua irmã"
"Tá alí, é tão bonitinho ver os dois, né?!"
"É... Sua irmã tem 15 anos e já namora e a gente aqui encalhada"
"É mesmo...vamos ficar com alguém hoje?"
"Vamos! Haha"
"Jack, acho que é com você"
"Oi, é... Como é o nome da sua amiga?"
"Jaqueline"
"Meu amigo tava querendo ficar com ela"
"Hum... Jack, o amigo dele quer ficar com você."
"Fala que eu tenho namorada! Haha"
"Olha só... Eu acho que ela não vai querer..."
"Ele é professor de dança... dança aí 'Fulano'"
Suponho que ele ficou envergonhado...
"Ele não quer dançar aqui, mas ele dança bem, viu..."
"Mas eu tenho certeza que ela não vai querer mesmo."
"Motivo?"
"Ela já está comprometida"
"Mas o que é que tem?"
"É que... Ela não gosta de homem, sabe?"
"Como assim, ela não gosta de homem"
"Ela tem namorada"
"Como?"
"Ela é lésbica!"
"Ah! Nossa..."
"Tá, eu não consegui arranjar sua amiga pro meu amigo, mas então... E a gente?"
A história que eu lembro não é a mesmo que ele lembra que não é a mesma que ninguém lembra...
"Então, você faz o que?"
"Vou começar a fazer faculdade esse ano"
"Que legal!"
" E você, faz o quê?"
"Estou fazendo facul, faço Publicidade."
"Onde você faz?"
"Na UNIVAP"
"Nossa! Eu vou fazer faculdade lá também, é no mesmo prédio."
"É mesmo."
"Eu vou dar uma volta... Tchau!"
"Jack! Eu fiquei animada agora pra fazer facul na univap"
"Por que?"
"Porque aquele cara lá me animou"
"E você não vai fazer cursinho de novo?"
"Não sei... Tava morrendo de vontade de não fazer facul esse ano, quero fazer cursinho de novo."
"Vamos beber alguma coisa, estou com calor e com sede"
"Me vê duas cervejas... obrigada!"
"Ai, Jack, é engraçado ver alguém daqui que estuda lá na univap, né?!"
"É... vai ver é um sinal pra você estudar lá... você vai amar."
"Vamos chamar aquele cara pra tirar uma foto nossa?"
"Vamos!"
"Moooço!"
"Tira uma foto nossa?"
"Obrigada! Nooossa, como eu estou feia!"
"Cala a boca, Jack! Você é linda!"
E assuntos pessoais rolaram durante 20 minutos
"O Leandro! Oi, tudo bom?"
"Oi, tudo bem, linda?"
"Essa é minha amiga"
"Oi, prazer!"
"Ele é meu cabelereiro"
"Ele tem bunda"
"Ahhh...eu quero ter o corpo que ele tem"
2 hrs de prazer... 5 minutos de DESprazer => Vide Post "Nem Tudo São Flores" (fevereiro)
"Vamos dançar?"
"Vamos!"
"Nossa, olha aquilo!"
"Haha... Eu dançava assim com um amigo meu."
"Eu já dancei assim com uma menina... Muito constrangedor! haha"
"Eu curto psy."
"Eu também."
"Nossa, que caro isso"
"Vamos dividir?"
"Vamos!"
"Ai, Cal, eu tenho que te contar uma coisa, mas eu tenho vergonha"
"O que, Jack?"
"Cal, eu estou com vergonha!"
"Tó, bebe e me conta"
"Credo! haha"
"Agora fala"
"Tá"
TOP SECRET by Jack!
"haha... Eu sinto isso às vezes, sabe"
TOP SECRET by Cal
"É estranho a gente ficar falando sobre isso numa balada, né?!"
"O bom é que ninguém escuta a gente"
"É mesmo."
"Vamso lá pra pista"
"Vamos lá"
"Vamos encher o saco da sua irmã?"
"Vá em frente! haha... Coitada!"
"Vamos comprar uma porção de batata?"
"Vamos, eu estou com fome"
"Oi, qual é o seu nome?"
"Carol"
"Carol também? Que legal, prazer!"
"Tchau!"
"Tchau!"
"Nossa...que menina estranha."
"Jack, vamos entrar aqui pra comer?"
"Vamos... Haha"
"Ai, eu acho que esse negócio vai cair"
"Não vai não... Isso é lixo?"
"Não, acho que não..."
"Pronto... onde deixa isso? Ah, vou colocar aqui nessa janela mesmo, depois a mulher pega."
"Ai ai..."
"Ai, vou sentar aki, estou cansada já, tá tocando só funk"
"Cal, olha!!"
"Ahh... que fofo!"
"Vamos acordar ele?"
"Pra que, Jack?"
"Ah, pra falar...oi!"
"Se você acordar, eu falo oi"
"Ai, que vergonha, Cal!"
"Então não acordaremos"
"Ow, acorda aí!"
"Coitado dele!"
"Ah, ele é meu primo"
"Hã?! Que que foi?"
"Elas estavam te vendo dormir"
"Hehe"
"Oi, você faz o que?"
"Vou começar facul esse ano"
"Eu também, vou fazer Direito, o meu amigo vai fazer Publicidade."
"Nossa, é a segunda pessoa que faz publicidade que encontro hoje."
"Hum...e você vai fazer facul do quê?"
"Moda."
"Nossa, nada a ver com Direito."
"É, mas tudo bem!"
Bom, a conversa foi legal e não estenderei mais o que já está estendido
Jack, End, Felipinho e eu voltamos para casa e fomos dormir (o Felipinho foi para a casa dele... Óbvio!)

02 de fevereiro de 2006

"Alequeeeeees!"
"Oieee! Eu conheço esse bicho."
"É... Eu também conheço você."
"Hum... Conhece daonde?"
"Do Positive"
"Hum... Se vosê se conheceram na balada, então rolou algo mais."
"Ah! Quer dizer que sempre que você conhece alguém na balada você beija?"
"Não... Só se rola uma química."
"Então... E essa química não rolou."

[...] E como já dizia Dalai Lhama "seja egoísta sabiamente", e isso acontece quase sem querer.