Nos sentamos naquela concreto (vulgo tronco), erguemos nossas cabeças para o alto, posicionamos nossas mãos em nossos joelhos, fechamos os olhos, respiramos profundamente, pensamos em coisas boas e fechamos nossos olhos em busca de um encontro com nosso EU espiritual. Bem, eu tenho andado meio mística estes tempos e acredito que o amor nada mais é que uma afinidade entre espíritos com intelectos similares buscando um mesmo ideal. Nada de nhén-nhén-nhén, mas um afeto verdadeiro sem exageros.
Falando em amor. Enquanto estávamos numa conversa árdua sobre nossas vidas, descobrimos que chegamos em nossa "plenitude feminina", um termo inventado por nós mesmas para citar este sentimento estranho de liberdade amorosa. YEAP! Sinto que estou bem comigo mesma da maneira que estou.
Não! Não entenda isto como mero conformismo. Estou buscando o máximo conquistar um espaço social. Acredito que cada pessoa é desenvolvida para alguém, seja onde ela estiver é bem provável que você encontre a pessoa que todos lhe dirão: "Meu Deus! Como vocês se parecem!" Eu acredito que isto não seja mera coincidência, mas um destino pré-estabelecido por uma força maior que nós mesmos.
Sinceramente, eu sinto que estou bem comigo mesma e isto me assusta, porque eu sempre estive gostando de alguém e agora simplesmente gosto das pessoas de maneira fraternal. E não sinto a mínima necessidade de dividir este sentimento com um cara estranho que olhará no fundo dos meus olhos e me dirá "namore comigo!". Provavelmente eu aceitarei ser a melhor amiga dele, namorada não. É muita obrigação ter de ligar para dizer boa noite depois de um dia cansativo onde a minha vontade é de dar um soco na parede. Provavelmente aquele cara sensível que PRECISA ouvir minha voz antes de dormir não iria gostar de receber um "Boa noite" com voz de trouxa ao telefone, né?!
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