Não, ela jamais gostou tanto daquele bonitinho da sala de vidro ou do cara estranho que tocava um instrumento legal. Nem mesmo está falando sobre o cara que se tornou o melhor amigo.
Enfim, ela conseguiu "desgostar" aquele cara estranho com aspectos físicos que jamais chamariam a atenção daquela garota. O que mais atraía seu olhar era a maneira inocente com a qual ele encarava o dia-a-dia. Aquele interesse imenso em coisas pequenas e um imenso desprezo pelos detalhes. Sua praticidade! Era isso que ela gostava. E apesar daquela aparência gigantesca da qual ela tinha repulsa, o atributo carinhoso quebrava tal paradigma imposto por ela mesma. Sim, ela gostava mesmo dele. Ele fingiu ser seu namorado para ajudá-la. Ele a abraçou. Ela o abraçou. O que ela mais gostava naquele cara era a ironia e a frieza que ele tinha com os sentimentos dela. Ele riu quando ela chorou e isso a fez rir também.
Ela omitiu sua verdadeira paixão atribuindo seus olhos brilhantes e sua taquicardia ao bonitinho da sala de vidro para não admitir aquilo que nunca sentiu. Fugiu. E retornou apenas para dizer adeus. Ela está livre!
terça-feira, 17 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Sinto uma pitada de End nesse post, e é disso que eu gosto, irbãzinha.
O cara estranho também pode ser carinhoso. Todas nós precisamos de um cara estranho!
Te amo, ótimo texto!
Postar um comentário